Só faltava isto…
Como já vos contei, o condomínio do meu prédio é administrado por um condómino que, por estar reformado e gostar destas actividades, se ofereceu para desempenhar as funções. E assim permanece há uns anos, e pasmem, de forma graciosa. Nada a apontar, a não ser, por vezes, algum excesso de zelo, que para mim, dada a qualidade do pessoal que por lá habita, acaba por ser mais uma virtude do que um defeito.
Motivo principal da
quezília: as obras da casa da porteira estarem a ser efectuadas sem o devido
reporte aos restantes condóminos.
Consequência: Demissão
tempestiva e irredutível do administrador em funções, que não está para aturar
malucas.
De imediato foi criado um
comité de salvação nacional, armado com escudos, coletes à prova de bala e gás
lacrimogéneo, para confrontar a peixeira interveniente na acção, sobre os
verdadeiros motivos que levaram a tamanha afronta. A resposta, após alguns pés,
efes e cês, foi que nunca gostei do focinho
desse senhor. Típico de uma senhora que em tempos teve a polícia à
porta por bater não só no pai como também no namorado. É de força a bicha. Mas
dentro da casa dela, pode bater a quem quiser ou a quem a deixar bater,
obviamente.
Resultado e moral da história, agora estamos em auto gestão, com obras a decorrer, orçamentos a pedir, um não acabar de pintelhísses a deixarem-nos sem alternativa. Temos de convocar uma assembleia para nova eleição da Administração. Ó que