terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Como sobreviver a uma separação, sem cortar os pulsos #2







Mantra #2 – Para consulta e memória futura – versão amigos



Por muito que as amizades sejam sólidas, há sempre uns quantos que desaparecem das nossas vidas, quando a separação é anunciada. 

O princípio de que tudo pode mudar, aplica-se também aos amigos que connosco conviviam, enquanto casal. 

A consciência de que nada é garantido, permanente e definitivo é por vezes factor de afastamento de casais amigos, como se, com o afastamento pudessem evitar a sua própria separação, por contágio. 

Abrir mão do passado, cumprindo o princípio que só cá está, quem cá faz falta, é uma das medidas a tomar para minimizar a angustia e evitar ressentimentos.

Tudo tem o seu tempo, e com ele o suave desprendimento do passado, mas também a abertura para novas pessoas e novas experiências. 

Em todo o lado há pessoas interessantes, prontas a acolher-nos, a respeitar-nos e quem sabe a amar-nos. 

Só cá está, quem cá faz falta.







Como sobreviver a uma separação, sem cortar os pulsos






Mantra #1 – Para consulta e memória futura – versão individual

A separação é um dos momentos mais temidos da vida de um casal. O final de uma relação pressupõe a existência de muitas guerras e guerrilhas emocionais, muitos desequilíbrios de parte a parte. Separar-se devia ser o fim de uma guerra onde não há vencedores nem vencidos, mas sim pessoas que deram uma a outra a possibilidade de voltarem a ser felizes de outro modo.
O luto impõe-se, como se de uma doença incurável se tratasse. E cada um de nós tem o seu tempo para tal. Mas também adaptação, amadurecimento e novos ritmos de vida, com coisas boas a surgirem (importante fixar), incluindo novos amores
Lágrimas e sentimento de vazio fazem parte, assim como recomeços e, mais importante de tudo oportunidades para aprender e crescer.
Ficar sozinha é um dos receios que mais angustia trazem, contudo só quem enfrenta os seus piores medos pode vencê-los. Só aprendendo com os erros do passado evitaremos que a história se repita e se volte a cair na escolha do parceiro dentro do mesmo padrão maléfico à alma.
Cabe a nós a decisão de ficar toda a vidinha a culpar a criatura que viveu connosco ou aproveitar a sensação de liberdade de estar de novo solteiro, sair com amigos, viajar, aprender uma nova língua ou fazer os programas que tanto sonhávamos e acima de tudo mimarmo-nos muito.

Livre-se de tudo que lhe recorda o passado. Deite fora ou doe. Arrume na sua casa e na sua vida tudo o que lhe recorde a relação que terminou. Renove tudo o que puder.

Uma vida nova está à espera para entrar, melhor do que a que deixou.