segunda-feira, 26 de março de 2012

No comments

Acho que estou em falta para com os meus leitores-forçosamente-silenciosos.

Já me têm perguntado o motivo pelo qual tenho os comentários desactivados, uma vez que para qualquer autora de um blogue, os mesmos acabam por ser uma forma de incentivo e comunicação com quem nos lê. Digamos que tem a função de barómetro da qualidade do blogue. Até aqui está tudo mais que certo e fundamentado a reunir consenso de todas as partes.

Mas, em minha defesa posso alegar o seguinte. A maioria dos comentários que deixavam eram de uma grande simpatia a afabilidade, mas havia os outros muito menos simpáticos.

O objectivo deste blogue (nem eu sei bem qual é o objectivo prático, para além de ser um depósito de pensamentos) é proporcionar-me algum prazer na partilha de opiniões, ideias e até algumas azias, não é de todo para me catalogarem como mal fodida (obrigada anónimo, deves conhecer-me mesmo muito bem), invejosa ou egocêntrica. Os comentários depositados no post dos idosos foram a gota de água.

Por isso, para os meus leitores bem intencionados, apresento as minhas sinceras desculpas, para os outros que gostam de insultar sob a capa de um anonimato, só porque sim, ou porque nada mais interessante têm para ocupar o seu tempo uma-ida-para-o-caralho-oferecida-pela-mal-fodida, boa?

Bloguers


Desculpem mas faz-me muita confusão existirem blogues que são consultórios sentimentais ou agências de encontros. Quem é que credenciou este pessoal para dar conselhos ou promover encontros? Conhecimento empírico? Formação na matéria?



E já agora, porque diabo é que alguém expõe a sua vida intima à consideração e opinião de alguém que não se conhece de parte alguma. Ou mais caricato do que isso, colocar em mãos desconhecidas a escolha de um potencial candidato a um “blind date”?



Que os autores queiram rentabilizar os blogues com publicidade implícita ou explicita é lá com eles e cada um sabe de si, mas isto? Tenham dó!!!!


quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia do Pai


Dia 19 foi o dia Pai.

É um dia que se comemora lá em casa com prendinhas beijinhos e abracinhos ao pai.

Para mim é um dia de saudade. Do tempo em que fazia o mesmo com o meu pai.

Dizem que o tempo cura a dor, pois não cura nada, é mentira.





quinta-feira, 8 de março de 2012

Imigrantes/Emigrantes


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O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, candidato à sua sucessão nas eleições presidenciais, disse que "há demasiados estrangeiros" na França e prometeu reduzir os emigrantes que entram anualmente no país. "O nosso sistema de integração funciona cada vez pior, porque temos demasiados estrangeiros no nosso território", afirmou Sarkozy, durante uma entrevista na terça-feira à noite na estação de televisão France 2.Na ocasião prometeu ainda que, se fosse eleito nas eleições presidenciais de abril e maio, dividiria por dois o número de imigrantes acolhidos cada ano. "Considero que, para relançar as boas condições de integração, é preciso dividir por dois o número de pessoas que recebemos, isto é, passar de 180 mil a cem mil", propôs.
Apesar de poder ser somente um discurso eleitoralista não deixa de ser preocupante a posição assumida não só por Nicolas Sarkozy, como também pelos diversos chefes de estado mundiais em relação à imigração.
É um tema que suscita muita polémica, e neste momento particular em que todos os países atravessam problemas de ordem económica e consequentemente social, os emigrantes são vistos como usurpadores.
O que estes Senhores-ditos-Governantes não realizam é que muitos dos imigrantes residentes ajudaram a construir – literalmente – os próprios países, por serem mão de obra barata, muitos sem condições minimamente humanas.
E os refugiados, Senhores Chefes de Estado? Os que abandonam os seus países devido a conflitos civis, por perseguições raciais ou religiosas ou mesmo por desastres naturais ou ambientais. Se fosse com os Senhores, não gostariam de ser acolhidos, os Senhores e as suas respectivas famílias, num outro pais que vos desse condições para SOBREVIVER?
Acham que ser imigrante é fácil? Enfrentar dificuldades para se estabelecer num país com costumes diferentes dos seus, de língua desconhecida, enfrentando muitas vezes a xenofobia e as retrições impostas aos estrangeiros pelas legislações vigentes, já para não falar no trabalho escravo ou o subemprego.
E nós portugueses, já nos esquecemos que num passado próximo fomos um país de emigrantes? E o que me dizem ao facto, no presente, o nosso principal capital estar fora de portas por não ter condições para desenvolver a actividade, como p.e., a investigação, dentro do nosso país.
E como se pretende combater o envelhecimento do país sem recurso à imigração? Algum de nós pretende deslocar-se para o interior para repovoar vilas e aldeias?
Não somos ilhas, vivemos numa comunidade mundial e é nessa perspectiva que se deverá desenvolver a interajuda (eu sou muito naife, eu sei) entre os povos. Ajudar para ser ajudado, ou não será?
Pela minha parte dou as boas vindas a qualquer emigrante que venha para trabalhar, produzir e ajudar a economia, com recompensas e regalias justas.
Porque que diabo um emigrante que trabalhe e desconte como eu, não tem os mesmos benefícios que usufruo. Obviamente se cometer algum delito, cinje-se à jurisdição em vigor como outro qualquer cidadão. Ser emigrante não é sinónimo de se ser marginal. Não está cá a mais e não vai tirar o lugar de outro cidadão. Todos concorremos em igualdade de circunstâncias porque somos cidadãos do mundo.
Obviamente que se trata de uma versão muito teórica do assunto. O posicionamento sobre esta matéria está dependente de outros factores mais  abrangentes e também válidos.
Mas custa-me muito ouvir alguém dizer para um emigrante: Vai para a tua terra, não te queremos cá!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os baldas

Há atitudes que as pessoas tomam perante o emprego que me irritam com profundidade.
Os baldas (da qualidade que falta*) estão no meu top ten, muito bem posicionados, por sinal, coladinhos aos cimeiros – os invejosos.

É uma malta propensa a “desastres” que ocorrem sempre junto aos fins-de-semana.

Faltam porque lhes dói o coração, porque têm o carro avariado e não podem vir, porque dormiram mal a noite, porque acordaram mal dispostos, porque tiveram um inundação na cozinha, porque o cão está de caganeira, porque lhe doem os dentes todos da cremalheira, porque isto porque aquilo e mais um caracol. As desculpas são as mais diversas, com ou sem imaginação à mistura.
 
E ainda mais me irrita quando argumentam que, Então se eu morresse, não havia ninguém para tratar do assunto ?”. O trabalho amontoa-se, os telefones tocam, os recados não podem ser transmitidos. Ou seja toda a rotina de um departamento tem de se ajustar em virtude da falta de um dos elementos, seja qual for a sua importância.

 O profissionalismo foi para as urtigas long time ago. Não querem saber, alegam que quem lhes comeu a carne que lhes roa os ossos, não se esforçam com nada, nem se preocupam com os colegas. O lugar está garantido, como tal, que se aguentem.

Em todos os Departamentos há um (ou mais) que acaba sempre por escapar com alguma impunidade às ausências. Quase sempre é o que menos produz e o que menos trabalho tem (sim porque nenhuma chefia lhe entrega um trabalho para fazer com a dúvida de o conseguir concluir sem fanicos pelo meio) e o que mais reclamada.

Pois merda para vocês, seus incompetentes. Com tanta gente com garra, competência e vontade de trabalhar no desemprego e estas nódoas impunemente a pavonearem-se à minha frente. Cambada de bestas.




 * - para não me alongar o tema, só referi os baldas que faltam, não falei nos baldas que apesar de estarem presentes, numa base diária, não fazem um caralho, pois passam a vidinha ou a fumar ou a tomar café ou a socializar com os colegas. Mas sobre essas nódoas, outro dia falarei, até porque tenho algumas opiniões para transmitir.






Problemática dos Enchidos #2

Ainda sobre a temática
 
Como o comprovado e relatado em post anterior o meu conhecimento de enchidos é muito reduzido. Resume-se a chouriço, presunto, alheira e farinheira, e sem grandes variações no género, porque se me perguntarem o tipo de cura do presunto ou se a alheira é de caça, ponho logo o ar de lâmpada fundida.
 
Nunca foi um tema importante, até porque, não sou muito apreciadora de enchidos, pelo menos nas suas formas mais puras.

Daí o meu desconhecimento sobre as diferenças entre chouriço e chouriça.

 Ora vai daí que como esse é um estado que me incomoda, achei que era melhor colocar-me em campo e aprender um pouco mais sobre essa matéria.

E comecei bem. Fui ao site Gastronomias.com, na página de enchidos e descobri que não só há bastantes mais enchidos que julgava, como também todos têm uma história (ou quase todos). E para além disso contém informações sobre a sua composição e confecção.

Só para início de função, reparem lá na variedade:









Farinheira








Acho que após esta leitura estou em condições para regressar à mercearia e ter uma conversinha mais aprimorada com o moço. Se calhar é preferível ter ali um conselheiro ao invés de lhe pregar com uma chouriça nas trombas, conforme prometido.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sacanas



Ultimamente só me aparecem é sacanisses pela frente. Já devia estar habituada, mas afinal não.
Estou farta de filhos da puta. Tenho de sair rapidamente deste filme. É fodido.

George my dear

Ora leiam lá a magnifica resposta de George Clooney, quando questionado sobre a sua sexualidade

I think it’s funny, but the last thing you’ll ever see me do is jump up and down, saying, “These are lies!” That would be unfair and unkind to my good friends in the gay community. I’m not going to let anyone make it seem like being gay is a bad thing. My private life is private, and I’m very happy in it. Who does it hurt if someone thinks I’m gay? I’ll be long dead and there will still be people who say I was gay. I don’t give a shit."

"Isso seria injusto e grosseiro com os meus bons amigos da comunidade gay. Não vou deixar ninguém fazer parecer que ser gay é uma coisa ruim. A quem incomoda o fato de alguém ser gay? Eu estarei morto há muito tempo e as pessoas continuarão dizendo que eu era gay. Não me importo"

Mas porque é que gajos destes não moram nas minhas bandas?

Ai Jorge, Jorge...