Este texto já é antigo, mas por continuar actual, republico.
Estou a necessitar desta memória passada.
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Não gosto que me dêem conselhos sobre como educar a minha filha.
Se há máxima que eu sigo com rigor é a de que é mais fácil educar os filhos dos outros do que os nossos, por isso tenho uma grande intolerância a opiniões e criticas que envolvam o meu rebento (até porque não só não reconheço em ninguém dotes especiais e superiores para a função, como também em termos de obra feita, não me lixem, sim?).
Não sou uma mãe super protectora. Sou atenta. Gosto de ler e me informar sobre as formas de agir nas diversas fases que os miúdos passam. Sou exigente. Não aceito bem erros por desatenção ou por brincadeira, na escola. Não me entusiasmo facilmente com os bons trabalhos ou com notas boas, que poderiam ser melhores. Sou assim não porque gosto, mas porque entendo que devo ser assim.
Da exigência advém a excelência. Quero dotar a minha filha destas armas para que se defenda, para que siga o curso que quer e não o que está ao alcance da média obtida. Sei que é um objectivo ambicioso e sujeito a factores subjectivos que terão de ser considerados (nomeadamente a vontade própria). Mas não desisto, porque quero o melhor para ti, filha.
Tendo isto em consideração, porque carga de água tenho de ouvir filhaputisses do género, não deve ser tão exigente com a sua filha, um dia ela ainda a vai odiar, isso aconteceu comigo e com a minha mãe, nanana e mais nanana. Olha amiguinha, se fosses para o c@r@lho é que te faria bem, especialmente se daí resultasse uma criança, para podermos voltar ao assunto daqui a uns anos. Não esbanjo amizades mas estes momentos não são nada favoráveis à manutenção de um relacionamento, nada mesmo. Por isso amiguinha, se ficaste ofendida com a resposta, da próxima, se houver próxima obviamente, ficas caladinha porque ninguém te pediu opinião. Bardamerda. "
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