A vida leva-nos para onde quer, com ou sem o nosso
consentimento ou escolha, lá vamos nós em direcções estranhas, chegando a
destinos errados, ou não.
De quando em
vez paramos para pensar, mas como é que eu cheguei aqui, que diabo (falta) de
orientação foi esta?
Olhamos para
trás, para a trilha que percorremos e de facto só vemos os nossos passos, só
os nossos passos. Ah e tal eu fui por ali porque fui influenciada por
fulano que disse que aquele seria um bom caminho ou por beltrano que aconselhou
aquela saída ou porque na altura não vimos mais nenhum caminho possível. Virar
à direita ou à esquerda, seguir em frente ou mesmo não se mexer a escolha é
sempre nossa.
Infelizmente,
nem tudo é simples, há tantos constrangimentos, obrigações, imposições que nos
forçam a alterar o percurso. Passamos a vida a calibrar o nosso GPS.
Até que um
dia, a realidade nos parece muito pesada, o tempo passou rápido demais, o
caminho que inicialmente nos propusemos percorrer ficou cheio de desvios. Que
diabo, parecia uma auto-estrada com tantas faixas.
Paramos.
Olhamos para
trás.
Afinal não
consegui chegar áquele destino, cheguei a outro.
Que interessa…
a viagem foi a MINHA viagem, feita de escolhas e decisões MINHAS.
Foram os
meus pés que me trouxeram até aqui, com vontade própria e nunca empurrada.
(serve de
memória futura, sempre que me der a lamúria…)
Pois...
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