Os baldas (da qualidade que falta*) estão no meu top ten,
muito bem posicionados, por sinal, coladinhos aos cimeiros – os invejosos.
É uma malta propensa a
“desastres” que ocorrem sempre junto aos fins-de-semana.
Faltam porque lhes dói o coração,
porque têm o carro avariado e não podem vir, porque dormiram mal a noite, porque
acordaram mal dispostos, porque tiveram um inundação na cozinha, porque o cão está de caganeira, porque lhe doem os dentes todos da cremalheira, porque isto
porque aquilo e mais um caracol. As desculpas são as mais diversas, com ou sem
imaginação à mistura.
E ainda mais me irrita quando
argumentam que, Então se eu morresse, não
havia ninguém para tratar do assunto ?”. O trabalho amontoa-se, os
telefones tocam, os recados não podem ser transmitidos. Ou seja toda a rotina
de um departamento tem de se ajustar em virtude da falta de um dos elementos,
seja qual for a sua importância.
Em todos os Departamentos há um
(ou mais) que acaba sempre por escapar com alguma impunidade às ausências.
Quase sempre é o que menos produz e o que menos trabalho tem (sim porque
nenhuma chefia lhe entrega um trabalho para fazer com a dúvida de o conseguir
concluir sem fanicos pelo meio) e o que mais reclamada.
Pois merda para vocês, seus
incompetentes. Com tanta gente com garra, competência e vontade de trabalhar no
desemprego e estas nódoas impunemente a pavonearem-se à minha frente. Cambada
de bestas.
