
Agrada-me bastante ver mulheres
em posições de liderança, quer a nível empresarial, politico, desportivo, seja o
que for.
Acompanhei as vidas de algumas,
através da leitura de livros biográficos, ou mesmo ao vivo, como foi o caso de
Margaret Thatcher. Fez jus à sua alcunha de “Dama de Ferro” com a sua
personalidade forte e intransigente – Mudem
vocês se quiserem, esta senhora não foi feita para dobrar -. Travou duras
batalhas; as privatizações, subida de impostos, as Malvinas, os sindicatos e a
mais conhecida, contra o IRA. Ainda me recordo perfeitamente da greve de fome
de Bobby Sands que culminou com a sua morte em 1981 e que criou uma onda de
comoção em todo o mundo, mas Margaret limitou-se a agir conforme a sua
consciência – Crime é crime, não é
política. Sofreu por isso um atentado que por pouco não a vitimava. Mas nem
isso a demoveu – O facto de aqui estarmos
todos, só quer dizer que falharam – comentou a propósito do incidente.
Marcou o seu lugar na história. Um mulher admirável.