domingo, 26 de fevereiro de 2012

É com bastante interesse que irei ver o filme “A dama de ferro”, tanto que espero não sair de lá com uma desilusão. Depois comento.
 
Agrada-me bastante ver mulheres em posições de liderança, quer a nível empresarial, politico, desportivo, seja o que for.

Acompanhei as vidas de algumas, através da leitura de livros biográficos, ou mesmo ao vivo, como foi o caso de Margaret Thatcher. Fez jus à sua alcunha de “Dama de Ferro” com a sua personalidade forte e intransigente – Mudem vocês se quiserem, esta senhora não foi feita para dobrar -. Travou duras batalhas; as privatizações, subida de impostos, as Malvinas, os sindicatos e a mais conhecida, contra o IRA. Ainda me recordo perfeitamente da greve de fome de Bobby Sands que culminou com a sua morte em 1981 e que criou uma onda de comoção em todo o mundo, mas Margaret limitou-se a agir conforme a sua consciência – Crime é crime, não é política. Sofreu por isso um atentado que por pouco não a vitimava. Mas nem isso a demoveu – O facto de aqui estarmos todos, só quer dizer que falharam – comentou a propósito do incidente.

Marcou o seu lugar na história. Um mulher admirável.