O vermelho é para PARAR
Meninos e meninas com idade superior a 70 anos repitam comigo SINAL VERMELHO É PARA PARAR, outra vez, SINAL VERMELHO É PARA PARAR, DEMORE O QUE DEMORAR!!!!!!!!!!
(este texto é exclusivo para essa faixa etária, se bem que pode servir para todos)
Há coisas que me ultrapassam. Francamente não entendo.
E isto tudo porquê? Porque não consigo compreender o kamikazismo (palavra agora criada, ao abrigo de um léxico próprio da autora) das pessoas idosas quando têm de atravessar uma estrada/rua com sinalização luminosa. Quais boneco vermelho quais arroz de grelos, os carros que parem e acabou.
Quase numa base diária assisto a cenas desta natureza. E, obviamente, de vez em quando há bernardadas, neste caso, atropelamentos de pessoas idosas porque não respeitaram os sinais.
E o mesmo se passa nas passadeiras, que apesar de terem prioridade, levam-na tanto a peito que nem olham ao atravessar. É vê-los a avançar, com uma coragem, quase comovente. Verdadeiros Dom Quixotes de bengala em riste.
Afinal, esclareçam-me:
Qual é a pressa? Talvez de chegar ao hospital, não? A ideia de tenho sobre chegar a essa idade, mazelas à parte, é a de que se tem tempo. Se estou enganada desato já a chorar porque há tantas coisas que anseio fazer quando me reformar…
Perninhas, temos? Quando o sinal muda a meio da travessia, que fazem, correm? Ou esgrimem bengaladas ou carteiradas, conforme o apetrecho, para o veículo que se atreva a arrancar?
A perspectiva de um encontro com o capot de um carro agrada? Lixar a própria vida e a dos outros, também?
Não quero generalizar, nem sequer ilibar de responsabilidades os condutores, que não são santos nenhuns, nem pensar. Aliás o assunto da civilidade na condução dava um verdadeiro tratado de 500 volumes ou mais.
Mas temos de atentar o que é mais importante e que nenhum bate chapas ou seguradora conseguem repor, a vida.
Todos fazemos falta; à família, aos amigos, a nós próprios, ao senhor do café que já se habituou ao cumprimento diário, à senhora da mercearia, aos senhores das linhas directas, dos call centers, da Zon, da MEO, da Vodafone, da Optimus, do Circulo de Leitores e muito mais. Em suma FAZEMOS FALTA. O mundo fica sempre mais pobre quando alguém morre, seja qual for a idade.
Por isso meninos, vamos lá atinar, sim?
O VERMELHO É PARA PARAR!!!
Meninos e meninas com idade superior a 70 anos repitam comigo SINAL VERMELHO É PARA PARAR, outra vez, SINAL VERMELHO É PARA PARAR, DEMORE O QUE DEMORAR!!!!!!!!!!
(este texto é exclusivo para essa faixa etária, se bem que pode servir para todos)
Há coisas que me ultrapassam. Francamente não entendo.
E isto tudo porquê? Porque não consigo compreender o kamikazismo (palavra agora criada, ao abrigo de um léxico próprio da autora) das pessoas idosas quando têm de atravessar uma estrada/rua com sinalização luminosa. Quais boneco vermelho quais arroz de grelos, os carros que parem e acabou.
Quase numa base diária assisto a cenas desta natureza. E, obviamente, de vez em quando há bernardadas, neste caso, atropelamentos de pessoas idosas porque não respeitaram os sinais.
E o mesmo se passa nas passadeiras, que apesar de terem prioridade, levam-na tanto a peito que nem olham ao atravessar. É vê-los a avançar, com uma coragem, quase comovente. Verdadeiros Dom Quixotes de bengala em riste.
Afinal, esclareçam-me:
Qual é a pressa? Talvez de chegar ao hospital, não? A ideia de tenho sobre chegar a essa idade, mazelas à parte, é a de que se tem tempo. Se estou enganada desato já a chorar porque há tantas coisas que anseio fazer quando me reformar…
Perninhas, temos? Quando o sinal muda a meio da travessia, que fazem, correm? Ou esgrimem bengaladas ou carteiradas, conforme o apetrecho, para o veículo que se atreva a arrancar?
A perspectiva de um encontro com o capot de um carro agrada? Lixar a própria vida e a dos outros, também?
Não quero generalizar, nem sequer ilibar de responsabilidades os condutores, que não são santos nenhuns, nem pensar. Aliás o assunto da civilidade na condução dava um verdadeiro tratado de 500 volumes ou mais.
Mas temos de atentar o que é mais importante e que nenhum bate chapas ou seguradora conseguem repor, a vida.
Todos fazemos falta; à família, aos amigos, a nós próprios, ao senhor do café que já se habituou ao cumprimento diário, à senhora da mercearia, aos senhores das linhas directas, dos call centers, da Zon, da MEO, da Vodafone, da Optimus, do Circulo de Leitores e muito mais. Em suma FAZEMOS FALTA. O mundo fica sempre mais pobre quando alguém morre, seja qual for a idade.
Por isso meninos, vamos lá atinar, sim?
O VERMELHO É PARA PARAR!!!
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