terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os eternos regressos

De regresso à rotina, aos pareceres, aos colegas, à chefia, aos almoços tribais, às reuniões, às conversas que não variam, às pessoas que não aprendem.

Tenho a sensação que tudo é pequeno, até o gabinete me parece que encolheu.
É um sentimento estranho. Dura somente uns dias, até que os meus sentidos se habituem novamente, a esta realidade.

Apesar das lamúrias, e para memória futura, tenho de atinar, até porque:
Ø ter emprego é muito bom
Ø há colegas bons e colegas maus, não posso generalizar
Ø há chefes maus, mas com dias bons
Ø ter emprego é muito bom
Ø partilhar o gabinete com uma colega catita, que me faz rir e que nunca, mas nunca faz perguntas sobre a vida privada é para lá de bestial
Ø ter emprego é muito bom
Ø desenvolver a minha actividade profissional dentro da minha área curricular, actualmente, é um privilégio
Ø ter emprego é muito bom, percebido?

Por tudo isto e por muito mais (sim porque ainda vou ter de gramar mais uns bons 15 aninhos disto) vou deixar-me de fitas e continuar a trabalhar, que é para isso que me pagam e mainada.

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