“Inveja ou invídia é um sentimento de
aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o
desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas
materias como qualidades inerentes ao ser) e de tirar essa mesma coisa da
pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos,
não podendo suportar que outrem seja melhor”. Wikipédia
- Foge das pessoas invejosas. Elas são piores que veneno – dizia a
minha avó
- Ó, como é que eu sei que são invejosas?- Pelo olhar. Se estiveres com atenção reparas que os olhos das pessoas invejosas brilham.
- Ó avó, pelo brilho? Então e as pessoas que estão felizes também não brilham?
- É um brilho muito diferente, com os anos vais ver o que eu quero dizer.
- Está bem, está bem…
Uma vez instalada no corpo do
hospedeiro, não sai.
A felicidade alheia chateia. É um
aborrecimento constatar que o F. hoje vem muito bem disposto porque se calhar
já lixou alguém, que a B. comprou um carro novo, mas está encalacrada com
créditos, que o O. tem um perfume novo, mas se calhar nem tem dinheiro para
almoçar, que a filha da A. entrou para a faculdade, obviamente por cunha dos
pais porque a moça até parece que tem um atraso cognitivo e que a D. subiu de
nível, porque deve ter lixado tudo e todos à sua volta. É muito aborrecido,
convenhamos, e para neutralizar estes engraçadinhos toca de lançar armadilhas,
denegrir, falar mal, porque não se suporta tanta felicidade.
As pessoas esquecem-se é que
enquanto estão com o dedo apontado aos outros, vivendo a vida que não é a
deles, cobiçando, analisando tudo ao pormenor, irritando-se ao mínimo sinal de
bem estar alheio, a própria vida vai passando, estupidamente.
“A Inveja é a Espada que Mais Corta” – Padre
António Vieira
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