terça-feira, 31 de janeiro de 2012


Enquanto almoçava, em modo me myself and I, nas Amoreiras, apercebi-me de uma conversa de 6 rapazes que estavam sentados na mesa em frente.

Pelas idades – 15-16 anos – pareceu-me ser dos tablets ou dos androids, mas estava mesmo muito enganada. Estavam a falar de política, do país, do gajo do SIS, do que é necessário fazer, num discurso que não me pareceu clonado de nenhum artigo de opinião. As palavras eram fluidas. Eram palavras que espelhavam pensamentos.

Foi um bom almoço. Fiquei esperançada com aqueles 6 miúdos. Mais houvessem como eles, que se debruçassem sobre o tema do presente e do futuro, naquelas idades, mais participação haveria na governação, mais ideias surgiriam, mais debates. É bom ver que nem todos os miúdos manifestam aversão à política ou que dizem: Eu não percebo nada de política. Não pode ser. Para se contestar tem de se ter conhecimento do que se quer e do que não se quer. Já chega de carneiradas. Todos podemos e devemos participar. E se cedo os habituarmos a pensar sobre essa matéria, melhor ainda.

 Tomei para mim a missão, como mãe, de orientar a minha filha para o que se passa à nossa volta. Quero que se habitue a ler os jornais, e com o tempo formar opinião, contestar e a não aceitar tudo o que lhe apresentam.

É necessário haver mais e melhor